Dálmata

Personalidade

 

O Dálmata é um cão que não requer muitos cuidados especiais. Extremamente ativo e brincalhão, precisa de muito exercício.

É especialmente dedicado ao dono, seguindo-o qualquer que seja seu meio de transporte. Extremamente dócil e amoroso, caracteriza-se como uma raça leal, inteligente e ativa e manteve sua popularidade por muitos anos.

Esta popularidade pode ser atribuída em grande parte ao "empurrãozinho" de Walt Disney e seu "Os 101 Dálmatas", em 1961, filme no qual a vilã cobiça a maravilhosa pelagem branca enfeitada pelas pintas escuras para fazer um casaco.

Criadores do mundo todo admitem que a popularidade do Dálmata esteve intimamente ligada ao grande sucesso do desenho animado - e do seu relançamento em vídeo e da nova versão em 2006. Vários países, entre eles Inglaterra, Itália e Japão, assistiram a uma duplicação do número de registros de nascimentos de Dálmatas. Na Inglaterra e na Itália, a raça esteve durante anos entre as 14 mais procuradas; no Japão, ocupou o 26º lugar. Nos Estados Unidos, o Dálmata permanece entre as onze mais desde 1993 (em 1994, o Dálmata era a 9ª raça a mais registrada).


Imagem exatraída do site do Canil Yarrowfell DalmatiansCom uma aparência extremamente elegante, bela e chamativa, o Dálmata encanta por sua lealdade, disposição e amabilidade. O porte e a elegância natural, a grande resistência para longas caminhadas faziam dele o cão perfeito para a função de acompanhar as carruagens e/ou os bombeiros. Atualmente, é considerado um excelente cão de companhia.

Sua marca registrada, as pintas pelo corpo, podem ser apenas preto ou fígado e os criadores procuram cada vez mais preservar sua conformação, já que neste caso não basta ter pintas: elas precisam ser perfeitas para destacar a elegância do cão.

A preocupação com as pintas chega ao requinte de determinar o tamanho ideal que devem ter, bem como a sua forma, a distribuição e a coloração correta. Segundo a Federação Cinológica Internacional (FCI), as pintas devem ser o mais redondinhas possíveis, bem definidas, em cor preto ou fígado sobre branco puro, sem mistura de cores e menores nas extremidades (cabeça, patas e cauda). Muitas pintas juntas, formando "cachos de uva", também são indesejáveis.

Há alguns anos, a FCI modificou o padrão da raça, tornando-o mais específico e objetivo. As maiores alterações ficaram no item de marcação, tendo sido introduzidas diversas faltas desqualificantes, como por exemplo, a presença de grandes machas (patches em inglês). Cães com essa marcação já nascem assim, ao contrário dos pintados, cujas pintas começam a aparecer ao redor dos 15 dias. Marcação em monóculo (grandes manchas redondas ao redor dos olhos) também conhecida como "marcação pirata" passou a ser considerada uma falta desqualificante. O mesmo vale para um Dálmata que simultaneamente tenha pintas pretas e outras de cor fígado, os tricolores e aqueles que possuam pintas "amarelas".

Dálmatas com olhos azuis também são considerados desqualificados, uma vez que sugere-se uma relação entre a cor dos olhos e o sério problema de surdez apresentado por alguns exemplares da raça. Segundo essas pesquisas, cerca de 25% dos dálmatas europeus apresenta algum tipo de surdez. O problema é tão sério que no ano passado o The Kennel Club, na Inglaterra, em associação com a entidade filantrópica Charitable Trust, investiu boa parte dos US$ 495 mil, destinados a pesquisas genéticas, no estudo das causas de surdez na raça.

As modificações introduzidas no Padrão da Raça reduziram também a altura mínima permitida e estabeleceu um peso ideal (que não existia no padrão anterior).

 O filhote


Os filhotes dos Dálmatas nascem brancos e as manchas características começam a surgir apenas após 15 dias. É importante que se verifique os pais dos filhotes para se ter uma idéia mais precisa de como se parecerá quando adulto e também deve-se certificar que o filhotinho não tenha manchas já ao nascer, o que caracterizaria as "patches".

Outro cuidado a ser tomado pelo futuro proprietário, no caso de exemplares cor de fígado, é saber a cor dos antepassados, já que caso haja seguidos cruzamento de exemplares cor de fígado, os descendentes podem apresentar problemas de pigmentação.